Our Feeds

videos

Cacaulândia News

De 715, apenas 137 médicos escolhem Região Norte para atuar


Um total de 715 médicos formados no exterior indicaram municípios para participar do Programa Mais Médicos. Desses, 194 são brasileiros formados fora do país e 521 são estrangeiros. A maioria optou por trabalhar em municípios da Região Sul (204), seguida da Sudeste (162). O Nordeste deverá receber 153 desses médicos, o Norte, 137, e o Centro-Oeste, 59.
Os profissionais têm até segunda-feira (12) para confirmar a participação no programa. Os médicos com diploma estrangeiro vão atender no Sistema Único de Saúde (SUS), na atenção básica, em periferias das grandes cidades e no interior do país. Outros 367 brasileiros indicaram novamente as opções de municípios em que desejam atuar, em uma segunda oportunidade dada a esse grupo com prioridade nas vagas. 

Eles também têm até o dia 12 para confirmar a participação. De acordo com o Ministério da Saúde, os médicos com diploma estrangeiro que confirmarem a participação no programa podem procurar as embaixadas para solicitar a emissão do visto a partir do dia 13 de agosto. 

Os profissionais com diploma estrangeiro que atuarem no Mais Médicos não precisam fazer a Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior (Revalida) e irão trabalhar por três anos. 

Eles só poderão atuar dentro do Mais Médicos e na região para a qual foram selecionados. Os médicos terão a supervisão de uma universidade durante o período de participação no programa e recebem uma bolsa de R$ 10 mil.

Os profissionais formados no Brasil e os que têm diplomas revalidados no país terão prioridade nas vagas. As vagas que não forem preenchidas por eles serão ocupadas por médicos brasileiros que se formaram no exterior e, em seguida, pelos estrangeiros.

Categoria reafirma posicionamento contrário

Os profissionais divulgaram uma carta reafirmando o posicionamento contra o Programa Mais Médicos e pela derrubada dos vetos à lei que regulamenta a atividade no país e que ficou conhecida como Lei do Ato Médico. 

A categoria estava reunida no Encontro Nacional de Entidades Médicas (Enem). No texto, as entidades da área médica defendem a atuação de profissionais formados no exterior apenas após terem passado pelo Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) As entidades defendem ainda a contratação de médicos por meio de concurso público nacional e com garantia dos direitos trabalhistas. 

No próximo dia 20, quando os deputados e senadores devem decidir se aprovam ou rejeitam os vetos presidenciais à Lei do Ato Médico, os profissionais planejam atos de mobilização no Congresso Nacional. “Propomos a defesa da criação da carreira de Estado para o médico, ponto essencial à interiorização permanente da assistência em saúde, com a fixação do profissional e a melhoria das infraestruturas de atendimento em áreas remotas”, diz a carta.

O Mais Médicos prevê a contratação de profissionais formados no exterior para ocupar as vagas que não forem preenchidas pelos brasileiros em periferias de grandes centros e no interior do país. 

As entidades médicas, no entanto, criticam essa ação e argumentam que os médicos brasileiros não se fixam em cidades do interior devido à falta de estrutura da rede de saúde.

O manifesto final do Enem é assinado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR), Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e Federação Brasileira de Academias de Medicina (Fbam).  


Fonte: Portal Amazônia

Subscribe to this Blog via Email :
Previous
Next Post »